skip to main | skip to sidebar

Ação Audiovisual

O Ação Audiovisual é um projeto de extensão da UFES. Seu objetivo é divulgar a utilização das produções audiovisuais - cinema e vídeo - na educação. Conta com a Mostra Ação Audiovisual (voltada para vídeos com temáticas sociais e direitos humanos) e o Cineclube Curta a Educação, em parceria com a Programadora Brasil.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cine é da hora!

Postado por Claudia Rangel às 15:03 Um comentário:
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

meus blogs

  • ilhandarilha

links pessoais

  • currículum lattes
  • overmundo
  • twitter
  • youtube

Quem sou eu

Minha foto
Claudia Rangel
Vitoria, ES, Brazil
Escrevo. Às vezes, uso palavras. Outras vezes uso imagens. Escrevo sobre o que gosto, o que vejo e o que desejo. Ou sobre o que me desgosta, sobre o que não alcanço e sobre o que me apavora. Escrevo.
Ver meu perfil completo

Ação Audiovisual é...

Acredito que as produções audiovisuais - cinema, vídeo, desenhos animados, webvideos etc - podem contribuir na educação formal. O projeto Ação Audiovisual nasceu dessa crença. A princípio era um projeto de extensão da UFES - Universidade Federal do Espírito Santo. Agora é também meu projeto de pesquisa no Mestrado do PPGE - Programa de Pós-Graduação em Educação da UFES. A Mostra Ação Audiovisual, que integra o projeto de extensão, tem como objetivo dar destaque às produções audiovisuais que se ocupam de temas ligados às questões sociais e aos direitos humanos. Outro braço desse projeto é a exibição de filmes e vídeos em espaços educacionais. Na pesquisa, me preocupo com a formação de professores na linguagem audiovisual. O objetivo desse blog é atualizar aqui os percursos que tenho feito na pesquisa.

Oficinas Ação Audiovisual

Oficina TV de Bolso

O que é:

A oficina propõe a elaboração e a organização da narrativa audiovisual por meio do vídeo em baixa resolução e a interação com o ambiente de forma criativa e crítica. Possibilitará aos participantes ler e escrever no âmbito das narrativas audiovisuais, criar e manipular imagens organizando-as em discursos através da realização de exercícios, elaborar um projeto final e compreender as especificidades dos modelos narrativos (construção da narrativa: idéia, sinopse e argumento, produção, pesquisa, planificação, etc); e pós-produção (montagem, relações gráficas, rítmicas, espaciais e temporais).

Pretende, ainda, estabelecer diálogos entre a produção cultural local tradicional e a juventude, favorecendo o conhecimento e a valorização da história, tradição e cultura local.


Oficina Linguagem do audiovisual para educadores

O que é:

O curso tem por finalidade enfocar a história do cinema e do audiovisual, os aspectos narrativos desses, as interações do cinema com a educação e o uso de obras audiovisual na educação.

licença de uso

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Cinema e Educação

Cabe questionar, ainda, por que o desconhecimento de obras e autores importantes da literatura é visto como um grave problema a ser enfrentado nos meios educacionais, enquanto o fato de a maioria dos brasileiros ignorar a existência de incontáveis obras de nossa cinematografia (...) é tratado como algo totalmente irrelevante. (...)
(...) se admitimos que a relação com filmes participa de modo significativo da formação geral das pessoas, precisamos entender como é que isso se dá e qual é a extensão e os limites dessa participação. Precisamos estar dispostos a entender qual é a pedagogia do cinema, suas estratégias e os recursos de que ela se utiliza para "seduzir", de forma tão intensa, um considerável contingente de pessoas, sobretudo jovens. Para isso é necessário nos dispormos a conhecer o cinema, sua linguagem e sua história.
Rosália Duarte in Cinema e Educação - Ed. Autêntica

vale conferir

  • a mobilidade da multidão
  • abd capixaba
  • ainda não começamos a pensar
  • amarras
  • arte na escola
  • aula livre / filmes
  • auto do manoel kongo
  • biblioteca unicamp
  • cahiers du cinema
  • caixola
  • capes - banco de teses
  • central da periferia
  • centro de mídias da juventude
  • cine mais cultura
  • cine mosquito
  • cineduc
  • cinema br em movimento
  • cinema em sintonia
  • coletivo video popular
  • creative commons
  • crátilo
  • cultura livre
  • curta na escola
  • curtas emdiv
  • doc on-line
  • fazenda virtual
  • filmoteca do circo voador
  • fora do eixo
  • google acadêmico
  • google books
  • jean claude bernardet
  • jeferson de
  • jornalismo móvel
  • moran
  • museu da imagem e do som
  • para entender a internet
  • paradigma digital
  • periferia invisível
  • porta curtas
  • produtor cultural independente
  • produtor independente
  • programadora brasil
  • Pró-Reitoria de Extensão da Ufes
  • rede brazucah
  • rede iteia
  • redes educativas
  • renex
  • revelando os brasis
  • roteiro de cinema
  • tati martins
  • tecnologias na educação
  • Tv Araça
  • tv escola
  • video nas aldeias
  • video índio brasil

Arquivo do blog

  • outubro (1)
  • novembro (2)
  • janeiro (1)
  • fevereiro (3)
  • março (5)
  • abril (1)
  • maio (1)
  • junho (2)
  • julho (1)
  • agosto (5)
  • setembro (6)
  • outubro (1)
  • maio (2)
  • janeiro (1)
  • março (1)
  • novembro (1)
  • agosto (1)

TV de Bolso

TV de Bolso

Montando seu cineclube - Cartilha da Programadora Brasil

Nem sempre é tarefa simples definir a linha curatorial mais indicada para o público do cineclube. A relação Faixa Etária/Classificação Indicativa* seria simples de definir, já que todas as obras deveriam ter suas classificações apontadas. Isto já ocorre no caso dos longas-metragens, pois, para que seja exibido em salas comerciais, deve ter classificação sacramentada pelo Ministério da Justiça. No caso dos curtas-metragens, o problema é maior, já que esse formato não encontra janelas de exibição no circuito comercial e, por serem produções com poucos recursos orçamentários, não têm a possibilidade de fazer um trabalho de lançamento adequado **.

Os filmes contratados pela Programadora Brasil vêm agrupados por temas, a fim de facilitar a programação do seu ponto de exibição.

No entanto, além da classificação indicativa, a equipe do cineclube e seu público devem se conhecer e interagir permanentemente à procura de harmonia e de maneira que o cineclube cumpra seu papel cultural e social. Para isso é extremamente necessário que pesquisas direcionadas aos freqüentadores sejam realizadas, não só para que a equipe saiba que tipos de filmes mais agradam, mas também para que assuntos de interesse do público possam servir de base para as pesquisas da curadoria, a condução dos debates e melhores formas de divulgação das sessões.

Para valorizar ainda mais as suas sessões, você pode promover pequenas apresentações de grupos locais de música, teatro, dança, poesia entre outras atividades.


(*) O Departamento de Justiça, Classificação, Qualificação e Títulos (Dejus), em atendimento aos princípios da transparência e da eficiência, fixou procedimentos rígidos para a classificação indicativa. Para análise e atribuição de classificação indicativa, o titular ou representante legal da diversão pública deverá protocolar o requerimento no Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação, da Secretaria Nacional de Justiça, sito na Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Ministério da Justiça, Anexo II, Brasília, CEP 70064-900 (texto extraído de www.mj.gov.br).

Passo a Passo:

1) Primeiro o classificador assiste o filme e faz uma DESCRIÇÃO FÁTICA, que é uma descrição centrada na ação do filme ressaltando em negrito itens que entram nas tendências de classificação (esses critérios estão no livro da Classificação Indicativa, por exemplo, consumo de drogas lícitas entra como não recomendado para 10 anos)

2) Feita a descrição, o classificador lista todas as tendências de classificação junto com atenuantes ou agravantes e sugere, a partir da análise destes fatores, a classificação pretendida para o filme. Tudo isso faz parte de um só documento que é a descrição fática.

3) Existem mais dois formulários a serem preenchidos: FORMULÁRIO DE JUSTIFICAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO PRETENDIDA (formulário para elencar questões culturais, educativas, informativas presentes no filme) e FICHA TÉCNICA DE CLASSIFICAÇÃO (dados técnicos do filme como bitola, cromia, elenco, produtora, direção e etc. e sobre o proponente, no caso, a Programadora).

4) Esses três documentos são enviados junto com os CPBs e a obra para o Ministério da Justiça.

5) Os processos são acompanhados via site www.mj.gov.br/classificacao.



(**) Todos os programas disponíveis no catálogo da Programadora Brasil têm classificação indicativa impressa no box do DVD e, nos casos dos curtas, seguindo as normas do Ministério da Justiça, o filme com a faixa etária indicada mais elevada é o que dita a classificação indicativa do programa.

Divulgação

Não há como definir a melhor divulgação e cada cineclube deve conhecer e saber como melhor alcançar seu público. Mesmo que o “boca a boca” aconteça naturalmente depois de certo tempo, o trabalho de divulgação deve permanecer com consistência, pois, do contrário, é certo o afastamento gradual do público.

A comunicação estabelecida entre a organização do cineclube e seus espectadores é tão importante que há cineclubes com um pequeno, porém participativo, público “presencial”, que aguarda com carinho e entusiasmo a programação e as discussões propostas pela mesma.

Algumas formas de divulgação mais utilizadas:

Cartazes e filipetas impressas;
Página eletrônica, blog, orkut;
Mala direta convencional;
Mala direta virtual;
Carro de som;
Divulgação intercineclubista – cineclubes de um mesmo estado ou região que interagem permanentemente e divulgam as suas sessões coletivamente, uns dos outros, se constituindo num potente circuito local que dialogue com outros circuitos de outros estados e regiões.

Orientações Técnicas

Sugestão de equipamento (para públicos até 250 pessoas em sala fechada):

Tela de 3m x 4m
Projetor de 1.200 ansilumens
4 caixas de som com potência 350 rms
1 mesa de 8 canais
1 equalizador (caso o som esteja muito grave ou agudo poderá ser melhorado)


Produção da sessão

O público deve se sentir em uma sala de cinema, mesmo que você esteja improvisando o espaço. Verifique se a sala fica perfeitamente escura. Caso contrário vede janelas e outras entradas de luz.

Verifique se a tela está limpa e bem esticada, sem rugas, para que a sessão não seja prejudicada.

Verifique o estado do projetor.

Verifique se o aparelho de DVD e os cabos de conexão estão funcionando adequadamente.

Antes da sessão, faça um teste no equipamento de projeção com o filme a ser exibido. Desta forma você ajusta os níveis da imagem.

A boa qualidade do som é tão importante quanto a qualidade de imagem em uma projeção. Verifique se a aparelhagem de som, microfones, cabos e conexões estão funcionando adequadamente.

Chegue ao local da sessão com antecedência, a fim de checar todos os detalhes e evitar imprevistos.

Abra a sessão com os agradecimentos que se fizerem necessários e menção às instituições e pessoas que participaram da viabilização da mesma. Apresente o programa ou filme a ser exibido, mencionando o debate ao final da projeção, se houver.

Caso tenha algum material de apoio sobre o(s) filme(s), distribua antes da apresentação, para que o público tenha a possibilidade de analisar o material.

Comece a exibição no horário anunciado. Respeite a platéia evitando atrasos. Se ocorrer algum imprevisto, mantenha a platéia informada.

Se possível fotografe a sessão. No próximo item apresentamos exemplos de documentação de sessões através de fotografias.

Conforto e Segurança

Para que a sua exibição seja um sucesso, você também precisa pensar na segurança do público, portanto é interessante atentar para alguns detalhes que fazem a diferença:

Verifique com antecedência os pontos de energia elétrica e, principalmente, a posição dos interruptores para mais agilidade no acender e apagar de luzes para a projeção;
Tenha a mão o nome e os telefones das pessoas a quem recorrer em caso de emergência;
Localize antecipadamente os extintores de incêndio;
Proteja com fita gomada os fios e cabos dos equipamentos para evitar tropeços de passantes, garantindo a segurança da platéia (pode parecer bobagem, mas a falta deste item pode gerar grandes transtornos durante a sessão, como quedas de equipamentos).
Fotografando as sessões para registro interno e externo

Fotografias de sessões são uma preciosa fonte de informação, documentação e valorização das suas ações enquanto cineclubista e produtor cultural. Além disso, registram as paisagens humanas, sociais e culturais do nosso imenso país.

Elas devem possibilitar a identificação do local de exibição, a entrada dos espectadores na sala de exibição, o público e interior do local de exibição. Além disso, deve identificar o público e o interior do local de exibição, além da apresentação da sessão e da atração local após a sessão e os debates.

Conduzindo debates sobre os temas propostos nos filmes exibidos

Para cumprir seu papel social, o cineclube deve manter relação estreita com o seu público. Falamos sobre as pesquisas, sobre a divulgação, sobre a apresentação das sessões e a ponta final do ciclo de trabalho é o debate. É nesse momento que todas as partes envolvidas já tiveram conhecimento de todas as informações acerca das obras exibidas e poderão tirar algumas conclusões, a partir da percepção de cada um.

Num debate, tudo parte do conteúdo, seja relacionado à linguagem e/ou estética audiovisual ou a demandas locais e/ou individuais que surjam durante o debate.

Um bom debate fica na memória dos participantes e cria ligação visceral entre a obra e o público. Um bom debate começa na apresentação da sessão. Não é incomum que sessões lotadas se tornem debates esvaziados, não por reprovação ao filme, mas por falta de empolgação em conversar sobre ele ou por desconforto em se falar publicamente.

Não existe uma só forma de se implementar debates e isso depende principalmente do público e do ambiente de exibição:

Debate formal – Apresentação da sessão, com breve resenha sobre a obra e sua contextualização histórica, apontando para momentos importantes e debate de mesa após a sessão. Chamamos, aqui, debate de mesa aquele com mediador e convidados, que podem ser os realizadores dos filmes e/ou um crítico, um integrante da curadoria ou um profissional ligado ao tema proposto (ex: filme sobre futebol, com um jogador ou técnico como convidado).

Debate informal – É o caso de exibições em locais abertos, atreladas a outras atividades num mesmo espaço. Nesse caso, o debate não é menos importante, apenas não acontece no formato do tópico anterior. A apresentação segue a mesma linha, somente instigando as pessoas a conversarem nas suas “rodas”. Esse tipo de ação surte muito efeito se atrelada à divulgação virtual. Muitos freqüentadores interagem com a equipe do cineclube e com outros freqüentadores por meio de mensagem eletrônica nos dias posteriores às sessões e já começam as conversas, muitas vezes, a partir da mensagem de divulgação recebida.

Debate virtual – diferencia-se do tópico anterior, simplesmente por ser formal e acontecer principalmente no ambiente virtual. Listas de discussão, chats são as principais ferramentas e podem acontecer atrelados a sessões onde todos estejam presentes ou atrelados a sessões virtuais do começo ao fim (divulgação, exibição e debate na rede).

Captação de parcerias locais

Se você pretende adquirir os programas da Programadora Brasil, mas o seu ponto de exibição não tem verba para tal, pode buscar parcerias locais que viabilizem a aquisição.

Você pode tentar uma parceria com uma loja ou uma empresa em troca de colocação de um banner no local das exibições ou exibição de vinheta do apoiador antes do filme. Há, ainda, a possibilidade de incluir a logomarca deste apoiador no material de divulgação do seu ponto (ou das suas sessões).


Informando resultados das exibições

Ao adquirir os programas da Programadora Brasil, o responsável pelo Ponto de Exibição compromete-se a enviar a agenda e os resultados das sessões realizadas.

Estes resultados são compilados e enviados aos realizadores, que são assim informados sobre a carreira de seus filmes nas exibições realizadas em todo o Brasil. Em breve estes dados estarão postados na página do projeto na internet: www.programadorabrasil.org.br

Os calendários e relatórios enviados pelos Pontos de Exibição também são bastante úteis para a Assessoria de Imprensa do projeto, já que as suas sessões podem virar notícia no Informe quinzenal da Programadora Brasil.

Continue a se informar sobre cineclubes e filmes brasileiros visitando as páginas abaixo listadas:

Ministério da Cultura – www.cultura.gov.br

Agência Nacional do Cinema (ANCINE): www.ancine.gov.br

Conselho Nacional de Cineclubes (CNC): www.cineclubes.org.br

Associação Brasileira de Documentaristas (ABD): www.abdnacional.org.br

Programadora Brasil: www.programadorabrasil.org.br


Esperamos ter ajudado, elucidando algumas dúvidas comuns sobre a organização de cineclubes e a produção de sessões.

Aproveite as idéias para viabilizar a realização das sessões no seu ponto de exibição e... bom filme!


Seguidores